Aconteceu na noite de ontem, 20 de agosto de 2010, na Livraria do Joaquim, o pré-lançamento da Antologia Teia Poética do Grupo de escritores Pó&Teias. Leia abaixo a apresentação do livro da lavra da Professora Glória Kirinus, bem como, algumas fotos do evento.(para visualizar as fotografias basta clicar sobre o album.
Quando vi Navios...
"E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor,
que o menino ficou mudo de beleza. E quando
finalmente conseguiu falar, tremendo,gaguejando,
pediu ao pai: Me ajuda a olhar! ” Eduardo Galeano
Incorporados nesta imensidão de água, que por vezes respingo, meus poetas deste Pó&teias II cumprem a função da arte, com todas as letras da palavra grupo. Um precisa do olhar do outro. E o outro reveza indagações e sentidos com este e com mais aquele. E todos convidam outros, que nunca são suficientes as lentes para ver melhor.
Os conheci em uma dessas épocas da vida que ficamos a ver navios, sem chão nenhum para pisar. Foi necessário aprender a nadar em novas praias. Nesta circunstância recebi o convite para ministrar a palestra, “Na Praia de Neruda”, em setembro de 2003, na Biblioteca Pública do Paraná. O asilo poético recém conquistado acolheu os poetas presentes na platéia: Teresa, Maria José, Ricardo, Angela. Os poetas da universidade que cismavam horizontes chegaram junto: Raquel, Luciana, Alda, Lia, Anne. Depois, Deisi, Mário e Wilson; Raul, Iriene, Andréa, Tullio, Alessandro Jucá e mais... e outros.
Acompanhada por meus poetas, que falam por mim e fazem de minhas ausências, presenças múltiplas de mil, descobri que ver navios era bom. A corda-bamba do mar, outra qualidade de sismo, abria novo tempo de percepção e de maradigmas:
Carlos – Deisi, você compreendeu esses “Maradigmas” da Gloria?
Deisi – Um pouco, não muito...Mas eu vou na onda!
Ricardo – Precisamos inventar uma cartografia náutica.
Angela - Alguém leu as ondas de Virginia Woolf?
Carlos - Podemos surfar?
Gloria – Wilson, parabéns pelo concurso. Precisamos poetas-educadores na escola.
Wilson – Obrigado. Mas eu não sou poeta. Até amanhã, na oficina da FCC.
Gloria - Amanhã? Amanhã é dia 25... (Glória Kirinus)
Quando vi Navios...
"E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor,
que o menino ficou mudo de beleza. E quando
finalmente conseguiu falar, tremendo,gaguejando,
pediu ao pai: Me ajuda a olhar! ” Eduardo Galeano
Incorporados nesta imensidão de água, que por vezes respingo, meus poetas deste Pó&teias II cumprem a função da arte, com todas as letras da palavra grupo. Um precisa do olhar do outro. E o outro reveza indagações e sentidos com este e com mais aquele. E todos convidam outros, que nunca são suficientes as lentes para ver melhor.
Os conheci em uma dessas épocas da vida que ficamos a ver navios, sem chão nenhum para pisar. Foi necessário aprender a nadar em novas praias. Nesta circunstância recebi o convite para ministrar a palestra, “Na Praia de Neruda”, em setembro de 2003, na Biblioteca Pública do Paraná. O asilo poético recém conquistado acolheu os poetas presentes na platéia: Teresa, Maria José, Ricardo, Angela. Os poetas da universidade que cismavam horizontes chegaram junto: Raquel, Luciana, Alda, Lia, Anne. Depois, Deisi, Mário e Wilson; Raul, Iriene, Andréa, Tullio, Alessandro Jucá e mais... e outros.
Acompanhada por meus poetas, que falam por mim e fazem de minhas ausências, presenças múltiplas de mil, descobri que ver navios era bom. A corda-bamba do mar, outra qualidade de sismo, abria novo tempo de percepção e de maradigmas:
Carlos – Deisi, você compreendeu esses “Maradigmas” da Gloria?
Deisi – Um pouco, não muito...Mas eu vou na onda!
Ricardo – Precisamos inventar uma cartografia náutica.
Angela - Alguém leu as ondas de Virginia Woolf?
Carlos - Podemos surfar?
Gloria – Wilson, parabéns pelo concurso. Precisamos poetas-educadores na escola.
Wilson – Obrigado. Mas eu não sou poeta. Até amanhã, na oficina da FCC.
Gloria - Amanhã? Amanhã é dia 25... (Glória Kirinus)
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(Clique sobre a imagem para abrir o album!)
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